sábado, 16 de maio de 2009

América em imagens



Thiago Neves 
Estudante de Geografia

domingo, 10 de maio de 2009

Video Geopolítica dos Bálcãs



Thiago Neves do Vale
Reginaldo Passos
Cleiton Garcia
Sidney Batista

Geografia 2009

Trabalho de Geopolítica (Bálcãs)


 Thiago Neves
Estudante de Geografia 

sábado, 9 de maio de 2009

Trabalho de Geopolítica (Bálcãs)



Trabalho realizado por Thiago Neves, Reginaldo Passos, Cleiton Garcia e Sidiney Batista.
Disciplina: Geopolítica

sábado, 4 de abril de 2009

Raposa Serra do Sol: Uma Questão Geopolítica

(Ministro do STF Marco Aurélio de Mello)


O julgamento de Raposa Serra do Sol no STF seguiu como uma questão nacional e de carater geopolítico. O relator do processo o ministro Carlos Ares Brito, empenhou sua defesa favorável aos grupos indígenas na posse e preservação da reserva, sendo desfavorável aos rizicultores que devem ser retirados das terras ocupadas.
Seguiram o relator e os dispositivos colocados pelo ministro Meneses de Direito os ministros, Eros Grau, Cármem Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barboza, César Peluso e Ellen Graice, compondo a maioria absoluta da casa na decisão. Mas o ministro Marco Aurélio pediu vistas do julgamento, paralizando os votos de Celso de Melo e Gilmar Mendes, uma atitude que foi severamente criticada pela mídia de esquerda, que o taxou de defensor das elites agrárias e acentuou o fato do ministro ser primo do Collor.  
A mídia de esquerda neste caso trouxe uma análise panfletária da situação, não percebendo a questão geopolítica da região e as visões internacionais sobre o caso. Não  estudaram o mapa que aponta esta sendo uma área fronteiriça, onde não se pode subestimar o risco da narcoguerrilha e ação agressiva em solo brasileiro, ou seja, viram somente a luta de classes e a super estrutura do sistema como determinantes para a questão de Raposa Serra do Sol. 
O ministro Marco Aurélio viu aquilo que as revistas de esquerdas não viram e quando o julgamente prosseguiu,  seu voto foi uma brilhante análise geopolítica visando questões de fronteira , apartheid e soberania nacional. 

 "Ao longo de seu voto, o ministro Marco Aurélio relacionou citações de chefes de Estado internacional defendendo a internacionalização da Amazônia e defendeu que o “pano de fundo” envolvido na demarcação da Raposa Serra do Sol é a soberania nacional, “a ser defendida passo a passo por todos aqueles que se digam compromissados com o Brasil de amanhã”.
Ele apontou como “preocupante haver tantos olhos internacionais direcionados à Amazônia” e citou autoridades, como o ministro da Justiça, Tarso Genro, segundo o qual organizações não-governamentais estimulariam índios a lutar pela divisão do território nacional ".

O ministro foi sozinho no seu voto, sendo que Gilmar Mendes e Celso de Mello seguiram o relator e as venhas de Meneses de Direito, entendendo que 46% do território de Roraima e grande parte do PIB desse estado, devem ser sacrificados para a manutenção da defesa do território nacional no sentido de fronteira imaginária, agradando os orgãos internacionais e mantendo assim a nossa fraca soberania, sendo que a real fronteira não é apenas uma linha ou traço, ela é uma coisa coesa que podemos sentir na moeda, no desenvolvimento economico, na urbanização e na cultura. Essa seria a síntese do voto de Marco Aurélio.     

Thiago Neves 
Geografia 

terça-feira, 31 de março de 2009

Governo de São Paulo ou The Simpsons!?



O Sr. Burns, ou também conhecido
Governador do Estado de São Paulo,
José Serra, que além de ótimo economista
formando em alguma esquina¹ por ai, é
também, um profundo conhecedor de Geografia.

Quando Sr. Buns assumiu, colocou a Sra. Krabappel,
também conhecida como Maria Helena Guimarães na
Secretaria Estadual de Educação. O problema começa
ai. A sra. Krabappel, não vai muito com a cara dos
professores em São Paulo - deu reportagem a revista
Veja, relatando da mediocridade dos professores.

Ora, será que sua gestão foi assim sra. Krabappel!?
Sua postura de divulgar dados da provinha dos
professores, vendeu a ideia do “Professor Nota Zero”
ao País inteiro - todo mundo soube o quanto a educação
em São Paulo é ruim. Somente culpa dos Professores?

Bom... a notícia boa é que sra. Krabappel cometeu
mais um erro - distribuiu livros com erros de Geografia²!
Isso fez com que sr. Burns, tivesse que demitir a
pobre (e podre) sra. Krabappel. Mas sr. Burns teve uma
ideia - porque não usar o cargo para ganhar votos?

Lembrou de um forte nome - o sr. Abraham, também
conhecido como Paulo Renato Souza, antigo ministro
da Educação de FHC - o que pode fortacer sr. Burns na
corrida eleitoral para presidente em 2010.

Existem também aqueles que contam que Sr. Buns,
foi visitar uma escola estadual no interior de São Paulo,
e pasmem - a escola estava fechada.
Sra. Krabappel - que feio heim!?

Sim, "mais linha, mais trem, mais conforto e rapidez"...
Tudo pra ganhar a eleição!

E os alunos da rede estadual de ensino...
...essas aulas de Geo, provavelmente serão
muito mais engraçadas do que pedagogicas!

- Para saber mais -
Blog de Milton Jung - CBN
"Erros políticos tiram Maria Helena da Educação, em SP"
http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/miltonjung/2009/03/27/erros-politicos-tiram-maria-helena-da-educacao-em-sp/

- Fontes -
¹ ver Paulo Henrique Amorim -
"Outro embuste de Zé Pedágio:
Ele não tem o direito de se dizer economista"
http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=6105

² ver Folha de São Paulo online
"Livro de geografia da rede estadual de SP
tem dois Paraguais"
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u535906.shtml

Marcos Vinicius de Andrade Steidle é estudante de
graduação em Licenciatura em Geografia pela
Universidade Bandeirante de São Paulo.

Se auto-convidou a escrever neste blog e, além disso, desenvolve projetos
voluntários na área da educação pública em São Paulo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

YEDA CRUSIUS A DAMA DE FERRO DO RIO GRANDE DO SUL

Só festa no RS Yeda Crusius comemora!

A governadora do Estado do RS Yeda Crusius (PSDB) aprova a pandararia em seu feudo político, criminalizando qualquer tipo de manifestação social. O MST é um dos principais alvos da política truculenta da governadora que nomeia para o tribunal Militar o Coronel Mendes.
Coronel Mendes reprime protestos contra corrupção no governo do RS

A Dama de Ferro do Rio Grande do Sul tem ambições de ser a primeira mulher na presidencia da república (deus me livre!) e para isso ela tem a mídia gaucha ao seu lado. O jornal Zero Hora é quase uma cópia da Folha de SP, as truculências dos respectivos governadores são amenizadas, aliás os dois estados são muito parecidos. Em São Paulo José Pedágio (Serra) quer a presidencia em 2010, Yeda almeija ser a primeira mulher lá, como afirmou no G1. Niguém sai de São Paulo sem pagar pedágio, no RS a implementação das praças de pedágio cresce absurdamente. Em São Paulo é policía contra polícia, professores, agricultores, trabalhadores. No RS também. Os dois estados são realmente muito parecidos e até lutaram para separar-se do Brasil em tempos atrás.
Em SP e RS a liberdade não existe, alias aqui no Brasil essa prática é conhecida somente nos jornais que confudem a liberdade salvando bandidos e elegendo canalhas.



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

José Pedágio em 2010 (socorro !...).

Cuidado sujeito perigoso.

Agora é oficial, José Pedágio (ops! Serra) será canditado em 2010, o esquema está armado com Geraldo, Gilmar e Dantas. O ano de 2010 promete, a crise financeira estará no ápice e a sociedade pagará o pato, assim como foi na era FHC o mesmo filme, privatizações, facismo na educação, criminalização dos movimentos socias, fim dos sindicatos, bom tudo que o povo já sabe.
A diferença é que as Bolsas do PT se tornaram a maior descoberta política de arrematar votos em todos os tempos, um legado para muitas gerações de políticos. Como diz Paulo Henrique Amorim " É mais facil o Vesgo do pânico ganhar as eleições do que Zé Pedágio para presidente.

sábado, 10 de janeiro de 2009

MARANHÃO, A GALÁPAGOS POLÍTICA


Jackson Lago: Atual governado do Estado do Maranhão, perseguido pelos janotas do Sarney.



José Sarney em disscurso de posse como governador do estado em 1966.
Foto retirada do documentario Maranhão 66 de Glauber Rocha.



Jackson Lago
Governador do Estado
Arma-se um golpe no Maranhão. Trama-se, nos bastidores, um golpe contra a democracia. O objetivo é a reintegração de posse de um feudo político, o usucapião vitalício e hereditário do Maranhão. Melhor seria decretar o território maranhense a nossa galápagos política. Lá, fica revogada a alternância de poder.

Proíba-se a imprensa nacional de perscrutar nossa história. Na galápagos só entram os cientistas políticos, curiosos para estudar algumas espécies raras, extintas no território nacional e que ainda vicejam no Maranhão. O velho oligarca, a filha do oligarca, onde mais no país, senão na nossa galápagos, podemos estudar com darwiniana curiosidade tão raros exemplares da evolução política brasileira?

Arma-se um golpe no Maranhão, como se não houvesse juízes em Brasília. Alega-se desequilíbrio na disputa, por conta de convênios legalmente firmados entre o Governo do Estado e municípios. Imputa-se a mim, candidato sem mandato, sem cargo público, sem tempo no horário eleitoral, imputa-se a mim esse desequilíbrio. Mas na nossa galápagos, não é desequilíbrio que o grupo familiar de uma candidata seja proprietária de 90% de toda a mídia do Estado. Não desequilibra o pleito que o Fórum da capital tenha o nome do pai, e o Tribunal de Contas do Estado ostente o nome da filha. Em nome do pai e da filha e do santo espírito da democracia, nada perturba nossa galápagos.

Nomeiam hospitais, escolas, pontes, centros administrativos, ginásios de esporte, vilas e até municípios. Criou-se até o gentílico sarneyense, para quem nasce no município de Presidente Sarney. Contra a lei, contra a moral, contra tudo.

Constrange-se o próprio presidente da República, que em seis anos de mandato nunca pisou em nossa capital e jamais inaugurou uma obra no Maranhão. Não, isso não desequilibra nenhuma disputa. É assim mesmo na nossa galápagos.

Dediquei quarenta anos de lutas enfrentando a mais formidável máquina de desinformação. Fundei um partido, o PDT, no qual estou até hoje. Estive no seu nascedouro, signatário da Carta de Lisboa, juntamente com Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Francisco Julião e Neiva Moreira.

Combati o golpe militar em defesa das liberdades democráticas.

Na política estadual concorri a vários cargos públicos para o Legislativo estadual e federal. Denunciei a situação de miséria do camponês maranhense, sonhei e lutei pela Anistia, disputei várias eleições com derrotas e vitórias. Por três vezes nossa capital me fez o seu prefeito. Saí de todos os mandatos com o patrimônio de médico e funcionário público. Não me fiz sócio de qualquer empreendimento, em busca de vantagens.

Em 1994 disputei o governo estadual e obtive 21% dos votos. Contava, na ocasião, com o apoio de dois dos 217 prefeitos do Estado. Em 2002, ainda na oposição ao Governo do Estado, obtive 42% dos votos para governador. Finalmente, em 2006, com o lema Trabalho, Saúde e Educação para Libertar o Maranhão, obtive 34,36% dos votos no primeiro turno, o que permitiu unir os demais candidatos na Frente de Libertação do Maranhão que finalmente liberou nosso estado sofrido e exausto do domínio oligárquico de mais de 40 anos.

O Maranhão deu seu grito de liberdade! Seguimos o nosso objetivo de criar melhores condições de vida para o nosso povo. Construí em dois anos 160 escolas públicas , afrontando as três escolas que Roseana Sarney fez em 7 anos e 4 meses de mandato. Pavimentei mais de 2 mil quilômetros de asfalto. Vamos inaugurar em breve o primeiro hospital de emergência/urgência no interior do estado. Nas últimas eleições o Estado confirmou o ocaso oligárquico, elegendo 70% dos prefeitos dos partidos da Frente de Libertação.

Essa votação expressa o natural repúdio do povo maranhense a tantos anos de atraso. No entanto, sou acusado, no Tribunal Superior Eleitoral, de abuso de poder econômico e de mídia. Pasmem, sou acusado, pelo grupo Sarney, de abuso de poder econômico e de mídia!
Fabricam provas, corrompem testemunhas, pregam verdadeiro terrorismo no Estado, jactando prestígios, antecipando decisões judiciais. Quousque tandem?

Tenho um olho na Justiça, na qual confio, e outro no povo maranhense, fiador do meu destino. Em contrição, soletro os versos gonçalvinos “a vida é combate, que aos fracos abate, aos fortes, aos bravos, só pode exaltar”.