terça-feira, 8 de janeiro de 2013

VENEZUELA E O JOGO POLÍTICO

Um tabuleiro de xadrez expressa o cenário político da Venezuela. O estado de saúde de Hugo Chaves segue como crítico. Se o presidente eleito não estive em território venezuelano até a próxima quinta feira, para sua posse como presidente, haverá complicações políticas para seus apoiadores (chavistas), uma nova eleição deve ser proclamada. Uma chance indispensável para os oposicionistas, que contam ao que me parece com o apoio da igreja católica. Os cardeais acham que a constituição deve ser respeitada, zelando por uma visão neutra que implica no favorecimento a oposição privatizante.
Os próximo dias serão fundamentais para o futuro da Venezuela.
SERRA NUNCA DESISTIRÁ DA PRESIDÊNCIA

Alguns jornais credenciam uma especulação de que José Serra poderá sair do PSDB, pra se relocar em um cenário presidenciável. Vejo como descartável a chance de ele partir para o recém criado PSD de Kassab, pois este já fortalece a base aliada da presidente Dilma (PT). Serra nutri o sonho de se tornar presidente, diversos jornais aqui em São Paulo defendem que ele é o mais preparado para o posto, porém a chances de se agaria como candidato segue com o senador Aécio Neves de Minas Gerais. Vejamos os próximos passos de Serra.  


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Participação dos pais na escola

Tenho observado que a participação dos pais é de extrema importância para que se efetive as construções no período escolar. Essa relação de proximidade dos pais com a escola é muito clara durante o ensino infantil e fundamental I, onde a dependência das crianças cria laços que fomentam e estreitam o convívio entre pais e escola, estabelecendo vínculos que efetivam competências de caráter atitudinal, objetivando na construção do sujeito autônomo.

Essa relação não se sustenta com muita freqüência durante o fundamental II e ensino médio. Quem assume o papel dos pais durante esse período é o trabalho, daí sua importância, onde se pode encontrar fundamentação na constituição federal e LDB (lei de diretrizes e bases da educação).

O problema da relação familiar com a escola (em linhas gerais) se fundamenta durante a transição das etapas de ensino, principalmente no fundamental II e médio, que aliado à fase da adolescência e a falta de informação das famílias, criam confusões nas relações de ensino e afetam a inclusão das famílias na escola.

O professor deve cumprir o seu papel através da sistematização do discurso de sua disciplina, portanto não aprecio entendimentos aqui neste espaço que fomente a visitas de professores a casas de estudantes. Esse não é o papel do docente, no entanto há de se dispensar esse caráter afetivo (professor não é tio e também não é parente de aluno).

Para uma sistematização efetiva, a escola com toda sua equipe (não somente o professor) deve ampliar a participação familiar, com eventos dentro do espaço escolar que busque integrar a comunidade, orientando os alunos e seus pais para o mundo do trabalho, criando vivencias com as famílias e estabelecendo mediações fundamentais que proporcione a integração.

Inclusão na escola

Para atender as necessidades do aluno especial, precisa-se de uma mudança de paradigma que atinja todo o funcionamento da escola, em seus diversos níveis. Primeiramente o reconhecimento das diferenças precisam estar esclarecidos dentro do âmbito escolar. Desta forma a escola adquirir o conhecimento para fomenta a inclusão dos alunos com necessidades especiais, dentro de um eixo de aprendizagens que atendam o seu desenvolvimento.
Dentro dessa mudança de paradigma atitudinal e de reconhecimento, há uma nítida necessidade de investimento em estruturas físicas nas escolas, para sustentar a inclusão, sem deixar que caia na reprodução de um discurso que não esteja atrelado à realidade. Para incluir a escola precisa reconhecer a diferença, mas também necessita aparo do poder público na questão estrutural, no aperfeiçoamento de professores e equipe escolar, trazendo um discurso que se fundamenta na realidade.
A integração muitas vezes cai em um discurso sem base. O aluno é integrado dentro de um eixo de universalização do ensino, ou seja, na escola pública desestruturada para recebe-lo. Esse talvez seja o paradigma que não foi transposto. A universalização com qualidade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Novas tecnologias na escola.

As tecnologias da informação podem colaborar para a construção do conhecimento, tendo em vista uma sistematização dessas novas linguagens, através do fomento de um discurso que eleve a importância de utilizá-las na explicação da sociedade atual.
Um currículo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades é uma maneira de adquirir essa sistematização, ou seja, uma forma de construir um discurso que contribua na explicação do concerto e que seja uma necessidade social.
O docente assumi um papel importante na mediação do discurso, compondo sua disciplina de recursos tecnológicos, atribuindo novas linguagens que contribui para estabelecer as contradições necessárias para o saber. A utilização desses recursos não substitui a ação do professor, pois a sala de aula é um lócus de mediações entre seres humanos que fomentam aprendizagens e vivências, portanto a sua posição é indispensável para a construção da aprendizagem.
A utilização desses novos recursos na sala de aula contribui para estabelecer um discurso eficiente na escola, tendo em vista a sociedade em que vivemos. Mas para a qualidade efetivar-se é necessário aliar todo nesse discurso pedagógico com políticas publicas concretas que viabilize os recursos tecnológicos no âmbito escolar.

domingo, 28 de março de 2010

Professores Heróis da pátria


Ser professor num país em que só se fala em
Nardoni e Big Brother, não é fácil - na foto acima, da
Agência do Estado, professor carrega Policial em confronto
em manifestação no Palácio do Governador, no Morumbi.
Uma cena de uma realidade democrática mentirosa!

NÃO!
NÃO É UMA GREVE ELEITOREIRA...
NÃO É APENAS AUMENTO, É DIGNIDADE!

E faço questão de mostrar,
que não estamos no estado cada vez melhor!

- Este mês, não recebi vale-transporte e não recebi nenhum bônus anual, como a propaganda mentirosa do "estado cada vez melhor"!

- Material Didático com conteúdo errado...

- Ganho como professor de 1º a 4º série,
dando aulas no Ensino Médio...

- Ganho 4 reais de vale-alimentação, sendo que este mês,
pagaram-me apenas 5 tickets (ou seja, 20 reais).

- Ganho 7 reais a hora-aula, enquanto na rede particular,
há quem pague 50 a hora-aula.

- Tenho que fazer uma prova no final do ano,
para merecer aumento.

- Estamos em Março e ainda não recebi
os diários de classe! [recebido em 24/03/2010]

- Minha escola tem verbas cortadas

- Trabalho em salas de aula, que não
tem portas, e com mais de 40 alunos.


SIM!
ESTOU EM GREVE!

*EU E MAIS DE 40 mil dos 220 mil
servidores da Educação de SP e
não somos 1% como dizem os jornais.

PELA EDUCAÇÃO
DO MEU PAÍS
E DO MEU ESTADO!

Professor Marcos V. A. Steidle