quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Participação dos pais na escola

Tenho observado que a participação dos pais é de extrema importância para que se efetive as construções no período escolar. Essa relação de proximidade dos pais com a escola é muito clara durante o ensino infantil e fundamental I, onde a dependência das crianças cria laços que fomentam e estreitam o convívio entre pais e escola, estabelecendo vínculos que efetivam competências de caráter atitudinal, objetivando na construção do sujeito autônomo.

Essa relação não se sustenta com muita freqüência durante o fundamental II e ensino médio. Quem assume o papel dos pais durante esse período é o trabalho, daí sua importância, onde se pode encontrar fundamentação na constituição federal e LDB (lei de diretrizes e bases da educação).

O problema da relação familiar com a escola (em linhas gerais) se fundamenta durante a transição das etapas de ensino, principalmente no fundamental II e médio, que aliado à fase da adolescência e a falta de informação das famílias, criam confusões nas relações de ensino e afetam a inclusão das famílias na escola.

O professor deve cumprir o seu papel através da sistematização do discurso de sua disciplina, portanto não aprecio entendimentos aqui neste espaço que fomente a visitas de professores a casas de estudantes. Esse não é o papel do docente, no entanto há de se dispensar esse caráter afetivo (professor não é tio e também não é parente de aluno).

Para uma sistematização efetiva, a escola com toda sua equipe (não somente o professor) deve ampliar a participação familiar, com eventos dentro do espaço escolar que busque integrar a comunidade, orientando os alunos e seus pais para o mundo do trabalho, criando vivencias com as famílias e estabelecendo mediações fundamentais que proporcione a integração.

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