sábado, 13 de setembro de 2008

A Nova Ordem Social ou Mundial?


Foucault - Pensar e repensar a questão social;
uma tarefa nada fácil diante da modernidade
.



O pesar da modernidade é o excesso de divisão,
fator que implantou as categorias e rótulos.
Tão logo, uma falsa democracia de livre escolha...
...aonde o ser humano se torna robotico as escolhas a seguir.

Se na era moderna, houve a divisão das disciplinas,
uma realeceração dos conhecimentos e sua independência de livre estudo,
por que então tudo deve ter a base do ideológico?

Trazendo isso para o dia-a-dia,
basta convir o movimento político de esquerda e direita.
Se um não é o outro, o outro não é o um.
Se é os dois, é centralista.
Se é nenhum, é anárquico.
E você? O que deseja ser?
O bonzinho ou o malvado?

A generalização dos pensamentos é
rotulagem dos idealismos do século XXI.
E tudo isso é vendido a quem quiser comprar,
sendo você atrelado ao poder ter dinheiro pra obter,
ou então, se você, compartilha e prega do útopico (ou distante)
sonho de liberdade, igualidade e fraternidade.

Não é preciso torcer para algum time
para gostar-se de futebol...
...nem mesmo querer explicar que isso tudo vem de Deus.

Fácil rotular-se sob alguma coisa,
seja lá o que essa representa e atinge.
Difícil conseguir a conpreender a questão de que somos
todos diferentes e seja qual for a vontade do homem,
tudo é uma questão auto mutação.

E a solução do problema humano não vem exclusão
do suado papel verde que se ganha do trabalho,
e nem mesmo das velhas e já não tão mais eficazes
ferramentas do proletariado - seja ela foice ou martelo.

O problema nem mesmo pode ser representado sob o que o
homem consegue enxergar, externamente, em suas mãos.
A realidade é interna, e diferente, para cada um de nós,
e não é aquela vendida, pregada, ou concebida por ai.

Quando será que iremos conseguir compreender o externo como
apenas a conseqüencia do interno a nós?

Marcos Vinicius de Andrade Steidle é estudante de
graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Bandeirante de São Paulo.
Se auto-convidou a escrever neste blog e, além disso, desenvolve projetos
voluntários na área da educação pública em São Paulo.


2 comentários:

thiagoneves disse...

É Marcos o Foucault foi um tremendo critico na instituição escolar.E nos dias de hoje, muitas vezes nos deparamos com uma educação tendo um valor único e invariavél.
Muito legal sua visão.

Profª Vanessa Comar disse...

Bom dia, Marcos.

Interessante suas reflexões, entretanto, as mesmas me geraram dúvidas...
Quando afirma que "o pesar da modernidade é o excesso de divisão", não seria justamente o oposto?
A pulverização do poder, onde não somos mais capazes de reconhecer quem é de fato o inimigo "o bonzinho" ou o "malvado" no qual também faz menção", não descaracteriza justamente essa sua afirmação?
Hoje não temos mais um rei para cortar a cabeça!!!Nem a clássica divisão nobreza, clero, plebe (ainda q exista, mas não sob uma óptica declarada)
Pois de que adianta ser direita ou esquerda em um país que o líder executivo é de esquerda, seu vice é um empresário, sua bancada é mista, e as alianças só se consolidam devido interesses financeiros?
"A generalização dos pensamentos é a rotulagem dos idealismos"
Qual idealismo? O séc XXI está representado na figura do domínio do mercado. Ele regula tudo e mesmo quando está a beira de um colapso, ajoelhado ao estado em pedido de socorro, ainda se vê em razão de ditar as regras da ajuda,rsrs E isso não é nada utópico, é bem real e está acontecendo nesse exato momento!
" Pregar do sonho igualdade, liberdade e fraternidade"
Não vejo necessidade de sonhar com isso, pois já vivemos sob esse ideal burguês e bem sabemos o preço que pagamos, né!
Se a solução do nosso problema não deriva mais de uma mudança desse modo de produção capEtalista, e sim de razões internas, quais seriam, pois começo hoje, kkkkkk
Espero que compreenda que meus comentários são apenas pautas para aprofundarmos nossas reflexões, desvinculadas de qualquer tipo de ofensas, ok!!!